domingo, 15 de janeiro de 2012

OSTEOPOROSE E SAÚDE BUCAL

                                   

         


A doença,crônica e progressiva,também pode atingir o sistema maxilomandibular.CD tem papel importante no diagnóstico.

A osteoporose é um problema que mais afetam a população idosa em todo o mundo.As mulheres são mais vulneráveis do que os homens – estudos revelam que 56% das mulheres com 50 anos ou mais apresentam redução na densidade mineral óssea,e 16% apresentam osteporose.Nos homens na mesma faixa etária,a redução da densidade mineral atinge 18%.Mesmo parecendo lógico,ainda não existem meios de qualificar o nível de osteopenia ou osteoporose que é representativo para a saúde bucal e para os protocolos de tratamento da Odontologia.
Ao mesmo tempo,as crescentes pesquisas sobre o tema são promissoras e já permitem estipular metodologias de trabalho clínico que melhorem  as condições para que os profissionais da Odontologia lidem com esses casos e aumentem suas perspectivas de sucesso nas intervenções junto desses pacientes.
Estudo feito pela CD Karina G Zecchin,FOP,mostra que a osteoporose é um fator que retarda a regeneração do osso na maxila de paciente quem passa por implante dentário.O estudo revela ainda que a abordagem terapêutica deve ser de forma diferenciada com pessoas que possuem osteoporose.




O CD tratando a osteoporose

A osteoporose,por ser uma doença metabólica crônica e progressiva que altera a integridade estrutural do osso,pode afetar a densidade mineral de diversas partes do corpo,inclusive do sistema maxilomandibular.
A reabsorção óssea  dos maxilares influencia diretamente na fixação dos dentes junto à mandíbula.Um grau severo de perda na densidade óssea pode levar à perda de dentes naturais e dificultar a fixação de próteses e implantes.Os sinais mais comuns aos quais o CD deve estar atento são a reabsorção óssea alveolar,sem que haja motivo local para causá-las.A literatura odontológica aponta dois tipos:a tipo I Primária,que acontece após a menopausa e que leva à intensa reabsorção óssea;e a tipo II Primária,caracterizada por uma menor formação óssea.
A queda dos dentes naturais e dores na gengiva,em muitos casos,podem ser sintomas da osteoporose.O profissional da Odontologia deve prestar  muita atenção a esses sintomas,pois a osteporose dificilmente é diagnosticada,a não ser que haja alguma fratura.A ocorrência de dentes frágeis e dificuldade na fixação de próteses e implantes pode ser um sinal de que há algo errado.Por isso,o profissional precisa estar atento à idade do paciente e aos relatos de elementos dentários,a fim de evitar  agravamento de doenças periodontais e possibilidade de fraturas por deficiência de massa óssea.Associe-se com médico.
Opções para aumentar a quantidade e qualidade do osso antes de um implante,que vão desde o revestimento do titânio do implante com hidroxiapatita até o enxerto de osso bovino liofilizado ou polietileno poroso na área,entre outras.O CD deve avaliar clínica e radiograficamente a possobilidade de fazer implante no local desejado.É fundamental que a osteoporose do corpo não prejudique a saúde bucal do paciente.Para isso,o CD deve indicar alguns cuidados,além de acompanhá-lo e realizar exames radiográfico de rotina,como:
·       Eliminação do cigarro e álcool.
·       Prática de exercícios físicos,de preferência ao ar livre,em horários que dispensem o uso de protetor solar para facilitar a absorção de vitamina D.
·       Ingestão de alimentos ricos em minerais.
·       Diminuição do uso de açúcar.

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