sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pesquisa avalia DTM em crianças e adolescentes






   PARA COMPREENDER OS FATORES ETIOLÓGICOS E OS EFEITOS DO CONTROLE DESTA CONDIÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DESTES INDIVÍDUOS,NOVOS ESTUDOS DEVEM SER REALIZADOS.


Uma tese de doutorado sobre fatores associados à qualidade de vida na saúde bucal,mostrou que alunos ,na faixa etária de 8 a 14 anos,podem estar sendo afetados por sintomas de disfunção têmporo mandibular (DTM).O estudo ainda constatou que os fatores emocionais,como ansiedade e depressão,medidos por meio de qustionários,interferiram na qualidade de vida dos avaliados.

A conclusão da pesquisadorafoi a de que a avaliação e o diagnóstico  precoce da DTM propiciam evitar maiores comprometimento na fase adulta.

Consequências da DTM,antes,durante ou após a faixa etária apresentada são agravamento do padrão funcional modificado e das alterações morfológicas do sistema estomatognático,com a quebra do equilíbrio oclusal.


ALÉM DE EFEITO,ESPECIALISTAS TAMBÉM APONTA FATORES PSICOSSOCIAIS E COMPORTAMENTAIS COMO CAUSA DA DTM

Fatores psicossociais e comportamentais também se fazem importantes na gênese  desses sintomas de DTM.Processos de DTM ,que incluem dores na região da musculatura mastigatória,na ATM,limitação de abertura de boca etc.,considerados síndromes funcionais,são muito comparáveis hoje a doenças como fibromialgia,a cefaleia tensional e a síndrome do intestino irritável.As reações biológicas,sistêmicas do nosso organismo,o estresse e a depressão alteram uma série de receptores que fazem com quem o organismo se manifeste com dor.Isso é muito interessante do ponto de vista da gênese da DTM.

Nesta faixa etária,pela própria estatística mundial,aind anão é tão severa.O aconselhamento e a mudança comportamental é o segredo.

Atualmente as crianças vivem num ritmo alucinado,aficionados por vídeo game,por computador,cheias de compromissos,como aula de inglês e outras atividades extra curriculares,o que gera,por exemplo,uma piora na qualidade do sono,desencadeia problemas de ansiedade etc., interferindo no próprio ritmo de contração muscular,de sobrecarga ao sistema,o que pode acarretar dores e problemas futuros.
Esse ritmo de vida agitado,se mantido,pode ser que na idade adulta o impacto seja muito maior,levando a algum tipo de lesão direta na ATM e a dores mais crônicas.
Nosso organismo possui um processo chamado autorregulação do sistema trigeminal,do nervo trigêmio,que modula essas dores de DTM,de cabeça,enxaqueca,entre outras.
Para que o sistema responda de uma maneira benéfica a essa sobrecarga,a pessoa deve aprender a se policiar,evitar roer unha,apertar os dentes,dormir de forma adequada e pelo tempo adequado,praticar exercícios aeróbicos.Tudo isso sem a necessidade de medicamento,porque é uam etapa em que ainda não há lesões teciduais e nem alterações neuronais no sistema nervoso central de dor crônica.







Fonte:Jornal APCD maio/2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sorriso Gengival









O chamado “sorriso gengival” corresponde a uma desarmonia na estética da face, na qual ocorre uma exposição excessiva de gengiva durante o sorriso. Em casos mais brandos, quando o paciente apresenta dentes aparentemente curtos, procedimentos cirúrgicos simples, com remoção do excesso de gengiva podem solucionar o problema. Entretanto, esta solução freqüentemente não é possível, uma vez que o problema do paciente é o excesso vertical maxilar. Assim, a simples remoção de gengiva poderia deixar os dentes muito longos, e esteticamente inaceitáveis. 

Cumpre ressaltar que o problema do excesso vertical da maxila compromete mais que a estética da face. Em pacientes com sorriso gengival, a arcada dentária está localizada em uma posição mais baixa que a normal ou fisiológica. Desta forma, o contato ente os dentes se dá antes do fechamento adequado da mandíbula, causando uma aparência de retrusão do queixo, além de comprometer a estabilidade da articulação têmporo-mandibular, podendo gerar cliques e estalidos, além de dor facial. Ocorre ainda, a falta de selamento entre os lábios, predispondo a problemas respiratórios.

A Cirurgia Ortognática corrige o excesso vertical da maxila, aprimorando a estética do sorriso, a respiração e a função do sistema mastigatório.





 Pode ser tratado pela gengivectomia ( espécie de cirurgia plástica da gengiva), e a aplicação de toxina botulínica, dependendo da causa.
Se a gengiva ficar muito exposta por excesso de contração do músculo que eleva o lábio superior, a toxina botulínica é a melhor opção. É um tratamento pouco invasivo e o resultado aparece em torno de três dias. Dura 6 meses.
A toxina botulínica do tipo-A é um agente biológico obtido laboratorialmente, sendo uma substância cristalina estável, liofilizada em albumina humana e apresentada em frasco a vácuoestéril, para ser diluída em solução salina.A TBA é produzida naturalmente pelo Clostridium botulinum, uma bactéria anaeróbia, que produz oito tipos sorológicos de toxina, sendo a do tipo-A a mais potente e por isto utilizadaclinicamente.

Funcionando como um relaxante muscular local, conseguimos, com sua aplicação, uma dimunuição na potencia muscular do músculo levantador do orbicular da boca. Sucesso garantido e satisfação plena do paciente.







Nesse link,mais sobre o assunto


www.scielo.br/scielo.php?pid=S2176-94512011000200016&script=sci_arttext

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000200006






sexta-feira, 4 de maio de 2012

Como escovar os dentes usando aparelho






 
     



     
 

Erosão Ácida









O Século XX assistiu a grandes avanços na medicina dentária e na saúde oral. As cáries e as doenças periodontais têm sido controladas, hoje em dia poucos dentes são restaurados ou extraídos e a longevidade da dentição natural tem sido prolongada para muitas mais pessoas. Uma melhor higiene oral e dietas mais saudáveis têm sido os principais factores a contribuír para este facto - óptimas notícias para a saúde pública e para a qualidade de vida das pessoas.

Contudo, os médicos dentistas estão agora a observar um paradoxo: estes dentes saudáveis e duradouros estão cada vez mais a mostrar sinais de desgaste. Na Europa, a causa principal segundo os dentistas, é a erosão ácida.

A erosão ácida está fortemente ligada ao consumo de bebidas e alimentos ácidos. Estes desmineralizam e amolecem a superfície do dente, tornando-o mais susceptível à abrasão, especialmente através da escovagem.

Nas suas primeiras fases, o desgaste dentário parece inofensivo. Contudo, ao progredir o desgaste dentário pode resultar na hipersensibilidade da dentina, perda da forma e da cor do dente e pode necessitar de uma intervenção restaurativa complexa. Muitas pessoas permanecem ainda alheias às consequências do desgaste dentário e desconhecem as medidas que podem ser tomadas para proteger os dentes deste processo lento e insidioso.

No seminário 2005 FDI World Dental Congress, especialistas internacionais reveram a prevalência, etiologia, fisiopatologia e tratamento do desgaste dentário em frente a um público recorde de mais de 900 dentistas. Todos concordaram que a erosão ácida está a tornar-se um problema significativo.











Causas

A sensibilização para o desgaste dentário tem aumentado ao longo dos últimos anos, em grande parte devido aos avanços na dieta e na saúde oral.

1. Os dentes estão a durar mais tempo

O maior sucesso da medicina dentária no controlo das cáries e das doenças periodontais tem aumentado a longevidade da dentição natural. Dentes saudáveis e não restaurados estão expostos por muito tempo aos processos de desgaste de cada dia.

2. O paradoxo da dieta saudável


As dietas modernas incluem normalmente alimentos com muita acidez. A maior parte das frutas, sumos de fruta e bebidas com carbonatos – incluindo as variantes sem açúcar – têm um pH muito baixo, suficiente para amolecer e desmineralizar a superfície do esmalte até valores de pH de 5.5 aproximadamente ou inferiores, e a dentina valores de pH de 6.5 ou inferiores, dependendo de outros factores como a acidez titulável, o cálcio, fosfato e fluoreto

Enquanto que o aumento do consumo destas alternativas ‘saudáveis’ pode ter benefícios para a saúde, o seu impacto nos dentes pode ser menos bem-vindo.

O ácido amolece temporáriamente a superfície do esmalte. É um processo normalmente atenuado pela acção natural da saliva, devido à presença de cálcio, mas o contacto frequente ou prolongado do ácido deixa pouco tempo para a remineralização. Neste estado enfraquecido, o esmalte está propenso ao desgaste da acção abrasiva da pasta de dentes e da escovagem. Os dentistas estão a ver um aumento de lesões cervicais não cariadas e outros sinais de erosão-abrasão que parecem estar ligados a este processo.

Outras causas de perda de superfície dentária, que podem estar presentes em conjunto com as causas mencionadas, incluem o bruxismo, escovagem exagerada, regurgitação, fumar de cachimbo e a doença de refluxo gastro-esofágico (GERD). (4)










Sinais e diagnóstico

Todas as pessoas que têm dentes naturais podem desenvolver alguns sinais de desgaste dentário, mas muitos pacientes desconhecem o que lhes pode acontecer até que atinge uma fase avançada.

Hoje em dia, a erosão dentária normalmente só alcança um diagnóstico inicial quando a medicina dentária restaurativa é indicada. Melhorar o reconhecimento dos primeiros sinais e sintomas é fundamental para serem tomadas medidas preventivas.

A fisiopatologia da erosão ácida


Primeiros Sintomas


1.Brilho e textura  A superfície dentária perde o seu brilho e textura, tornando-se macia à medida que o esmalte é desgastado.

2.Cor  Os dentes tornam-se amarelados à medida que o esmalte vai diminuindo de espessura, sobressaindo a cor amarela da dentina subjacente.

3.Translucência  Os bordos incisais tornam-se mais finos, fazendo com que o dente pareça mais translúcido.

4.Estrutura  Surgem pequenos traços de fractura ou facturas nos bordos incisais fragilizados devido à menor espessura dentária.

  Fases avançadas 


5.Forma  As restaurações podem parecer em sobreoclusão. Surgem lesões cuneiformes na zona cervical e as superfícies oclusais tornam-se escavadas.

Em qualquer fase da erosão dentária, a hipersensibilidade da dentina pode ocorrer. Esta pode manifestar-se desde pequenas pontadas de dor durante o consumo de alimentos quentes, frios ou doces, a sensibilidade contínua provocada pelo mais pequeno estímulo. A sensibilidade ocasional pode não ser reportada pelo paciente durante os exames de rotina.





Prevenção

A intervenção inicial é a chave. O aumento da vigilância durante os exames de rotina e um estilo de vida prudente podem atrasar a progressão dos sintomas.

Por serem várias as suas causas potenciais, as opções para lidar com o desgaste dentário devem ser adequadas ás circunstâncias de cada indivíduo. Pergunte ao paciente se costuma reter bebidas gasosas na boca através dos dentes ou chupar frutos durante períodos longos. Pergunte sobre os hábitos de escovagem dos dentes e possíveis perturbações gástricas relacionadas com azia (refluxo esofágico).

Uma vez feito o exame clínico para identificar os factores chave e um diagnóstico diferencial de erosão ácida, inclua nas recomendações:


•Reduzir ou eliminar o consumo de bebidas carbonadas 
•Deixar de reter alimentos ácidos e bebidas ácidas na boca 
•Mascar pastilhas ou chupar rebuçados sem açúcar após uma refeição ácida, para estimular a saliva e proteger o esmalte 
•Espere pelo menos uma hora, após o consumo de bebidas ou alimentos ácidos, até escovar os dentes 
•Escove os dentes com uma escova suave, utilizando um dentífrico pouco abrasivo, com pouca acidez e com muito flúor

O desgaste dentário está associado à escolha do estilo de vida, e nós na GlaxoSmithKline acreditamos que a educação é vital para manter uma boa saúde oral.

 Fonte:  erosaoacida.com é um contributo para esse processo, e esperamos que a sua mensagem seja discutida largamente pelos profissionais de saúde.
Imagens.Google





Refrigerantes: Um Problema para os Dentes







Os refrigerantes são uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta.




Nas diversas regiões do Brasil, as pessoas usam palavras diferentes para identificar um refresco adocicado e gaseificado — o refrigerante. Porém, não importa o nome que se use, trata-se de algo que pode provocar sérios problemas de saúde bucal.


Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta, atingindo pessoas de todas as idades. Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação das cáries. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores pode levar à perda dental.


Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14 porcento do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais. Entretanto, elas são acidíferas e têm potencial para causar problemas.



Está-se Bebendo Cada Vez Mais

O consumo de refrigerantes nos Estados Unidos aumentou drasticamente em todos os grupos demográficos, especialmente entre crianças e adolescentes. O problema é tão grave que autoridades de saúde como a American Academy of Pediatrics começou a alertar sobre os perigos.

Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas à quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia.2

Alguns adolescentes chegam a beber 12 refrigerantes por dia.

Porções maiores agravam o problema. De 180 ml na década de 80, o tamanho do refrigerante aumentou para 570 ml na década de 90.

Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.



O Que Fazer

Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:

- Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.
- Enxágüe a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.
- Use creme dental e solução para bochecho com flúor: O flúor reduz as cáries e fortalece o esmalte dental, portanto escove com um creme dental que contenha flúor, como o Colgate Total® 12. Fazer bochechos com uma solução com flúor também pode ajudar. Seu dentista pode recomendar um enxaguatório bucal que você compra na farmácia ou supermercado ou prescrever um mais concentrado dependendo da gravidade do seu problema. Ele também pode prescrever um creme dental com maior concentração de flúor.
- Faça aplicação de flúor com o profissional: Seu dentista pode aplicar flúor na forma de espuma, gel ou solução.Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista e higienista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.