sábado, 31 de março de 2012

Novo método de massagem quadruplica proteção contra cárie










Você realmente quer evitar cáries nos dentes? Tente massageando-os com um creme dental com flúor de alta proteção após o almoço. "Esfregar creme dental em seus dentes aumenta a proteção de flúor em 400%", diz Anna Nordström, dentista, PhD e pesquisadora na Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.


Oito anos atrás, uma nova marca de creme dental foi lançada na Suécia, com mais de três vezes mais fluoretos que os cremes dentais padrão. Disponível sem receita médica, que é direcionado principalmente para aqueles com alto risco de cárie.


Primeira avaliação científica  


Pesquisadores da Universidade de Sahlgrenska de Gotemburgo da Academia já realizaram a primeira avaliação científica do efeito deste assim chamado "creme dental com flúor de alta proteção." O estudo resultou em um novo método que quadruplica o nível de protecção a partir de flúor.


Proteção quatro vezes melhor


16 voluntários testaram uma série de técnicas de escovação, usando pastas de dente comuns ou a com muito flúor. “O estudo revelou que aqueles que usaram a pasta com alta concentração de flúor, três vezes ao dia, conseguiram se proteger das cáries quatro vezes mais”, afirma a pesquisadora Anna Nordström.


Em conjunto com a pasta, uma nova técnica de escovação foi desenvolvida: “esfregar” os dentes com os dedos. “Essa massagem provou ser mais efetiva na escovação”, afirma Nordström. “Esfregar a frente dos dedos com pasta é uma boa maneira após o almoço. Mas isso não deve substituir a escovação normal pela manhã e a noite – é um extra”.


Dicas


-Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, após o café da manhã e antes de dormir;


-Se necessário, esfregue a pasta com os dedos uma terceira vez, após o almoço;


-Se você possui problemas de cáries, use uma pasta especial, com mais flúor;


-Evite enxaguar muito e retirar a pasta


http://www.sciencedaily.com/releases/2012/03/120325102607.htm

 

Fonte:dentalpress.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

Apinhamento terciário: causas e opções terapêuticas







O apinhamento dentário pode ser classificado, didaticamente, em primário, secundário e terciário, e se caracteriza pela sobreposição ou rotação dos dentes. O apinhamento terciário se manifesta na idade adulta, acomete mais a região anteroinferior, é de origem multifatorial e pode necessitar de tratamento ortodôntico.

O apinhamento dentário pode ser definido como a discrepância entre a massa dentária e o tamanho das bases ósseas,o que resulta em sobreposição e rotação dos dentes.

O apinhamento terciário,também conhecido de apinhamento tardio,caracteriza-se pela sobreposição dos incisivos inferiores na dentadura madura e tem caratér progressivo.

A etiologia do apinhamento terciário parece ser de natureza multifatorial.Sendo assim,essa condição não deveria ser considerada apenas uma discrepância ósse-dentária,mas sim um desequilíbrio entre diversas variáveis,as quais podem agir em combinações distintas,em diferentes idades,com graus de influência variados.Os fatores possivelmente envolvidos na origem do apinhamento terciário são :

* crescimento mandibular tardio,deslocamento da mandíbula  para frente e para baixo.

* migração mesial dos dentes  dos dentes posteriores,pela força posterior direcionada  mesialmente,e consequentemente,ao apinhamento na região anterior.Alguns estudos dizem,esta força pode ser exercida pelos terceiros molares e outros dizem que os terceiros molares possuem pouca ou até mesmo nenhuma influência sobre o apinhamento dos incisivos inferiores.
Apesar de opiniões contrárias,muitos trabalhos concluíram que nao está justificada e nem indicada a remoção profilática dos terceiros molares a fim de aliviar pressões interdentárias e prevenir o apinhamento dentário,até mesmo porque o apinhamento também pode ocorrer na ausência desses dentes e em uma época que os mesmos não exercem mais qualquer influência.

* ausência de desgastes  interproximais devido à dieta moderna,

* padrão de crescimento,

* direção de erupção,

* redução nas dimensões da arcada,com com o decorrer dos anos

* morfologia dentária,

* maturação,

* pressão dos tecidos moles peribucais e

* hábitos bucais,como o uso prolongado de chupeta ou sucção digital,reduzem as distâncias intermolares e intercaninos favorecendo o apinhamento.


Fonte:dentalpress.com.br

De acordo com a gravidade do apinhamento,existem diferentes modos de tratamento,e entre as opções terapêuticas estão:

* a vestibularização,
* o desgaste interproximal e a
* extração dentária

Segundo Jarjoura et al.,apesar de ser bastante difundida a aceitação do desgaste interproximal,ainda é um pouco limitada devido ao suposto aumento no risco de cáries da superfície de esmalte desgastada.Porém,verificaram que o risco de cárie naõ e influenciado pelo desgaste interproximal.Além disso,em pacientes com apinhamneto moderado,esse procedimento tem vantagem sobre a extração devido a uma redução significativa no tempo de tratamento,à quantidade de estrutura dentária removida correspondendo exatamente à quantidade de apinhamento presente,à preservação da largura intercaninos e à criação de superfícies de contato que aumenta a estabilidade da arcada dentária.


Pacientes tem como queixa principal:

* a estética
* a dificuldade de higienização da região anteroinferior.

Alguns usaram aparelho ortodôntico,outros não.

domingo, 25 de março de 2012

Classe II,Divisão 2




Os princípios da Terapia Bioprogressiva,continuam a ser de extrema importância no tratamento da má oclusão Classe II,divisão 2.O processo de execução do plano que nós usamos para individualizar nossa mecânica e estabelecer a seqüência necessária para um caso específico é:

* Exame clínico
* Descrição da má oclusão
* Descrição do padrão facial
* Descrição das exigências funcionais
* Construção do VTO


Em geral,há três possibilidades de tratamento numa má oclusão de Classe II,divisão 2:
 
* Distalizando o arco superior
* Avançando o arco inferior
* Um movimento recíproco,avançando o arco inferior e distalizando o arco superior ao mesmo tempo.


A má oclusão divisão 2 ,está frequentemente presente nos padrões braquifaciais que manifestam musculatura forte.Geralmente,eles têm convexidade moderada a mínima,mas ocasionalmente têm uma convexidade mais elevada,com resultantes ortopédicos.A AFI eo Arco Mandibular estão abaixo da escala normal.Portanto,os dentes estão intruídos no osso basal.Os dentes nos processos alveolares parecem necessitar menor ancoragem.Os dentes intruídos no osso basal fornecem mais ancoragem.Esses fatores resultam em forte ancoragem natural.

Ricketts descreveu as dez anomalias funcionais do tecido mole e dos músculos da face.A contração sub-labial e a protrusão do lábio superior,são duas das mais importantes dessa anomalias na avaliação da musculatura perioral na má oclusão de Classe II,divisão 2.

Existem seis etapas no tratamento da má oclusão Classe II,divisão 2,as quais são consideradas gerais para a avaliação da seqüência mecânica:

* Vestíbulo-versão,controle de torque e a intrusão do IS.
* Intrusão do I e CI.
* Nivelamento dos segmentos laterais e correção da classe II
* Estabilização dos IS
* Arcos ideais
* Conclusão

Avanço,controle de torque e intrusão dos IS.

Existem quatro fatores básicos na intrusão do IS:

* Direção de força
* Quantidade de pressão
* Estabilização dos molares
* Controle de torque em relação aos fatores de crescimento

DIREÇÃO DA FORÇA

Devido a palato-versão dos  IS,se eles forem intruídos,serão compelidos para dentro do osso cortical vestibular e desse modo limitam a intrusão.Portanto,é necessário produzir primeiro o trespasse horizontal e depois corrigir o trespasse vertical.Para fazer isso,devemos promover:vestíbulo-versão,controle de torque e intrusão dos IS.Usamos ARCO BASE SUPERIOR com três ativações na secção molar:

* Ângulo caudal de 45 graus.Efeito de inclinação distal sobre o molar e um efeito de intrusão sobre os incisivos.
* Desvio caudal de 10-20 graus.Estabelece objetivos de oclusão
* Expansão de aproximadamente 1 cm de cada lado,somente quando o molar esta sendo usado para ancoragem.

A QUANTIDADE DE PRESSÃO

140 gramas de força


ESTABILIZAÇÃO DOS MOLARES

O emprego do ABS, a fim de gerar a força necessária para intruir os incisivos,tem um resultado contrário de inclinação sobre os molares superiores,tornando necessário a estabilização dos molares,com arco seccionado estabilizador de nivelamento. 

CONTROLE DE TORQUE

A fim de individualizar o posição dos IS em relação ao tipo facial,o longo eixo dos IS deve ficar paralelo ao eixo facial

INTRUSÃO DOS INCISIVOS E CANINOS INFERIORES

A verificação do VTO nos informa os movimentos que serão necessários para os dentes inferiores:

*Intruir os I e C.
*Vestíbulo-versão dos I.
*Verticalizar ou colocar para distal os molares.
*e/ou mesializar os dentes inferiores

ABI é ativado para dar aproximadamente 80 gramas para intruir os incisivos e 35 gramas para os caninos.Estabilizar  lateral com barra estabilizadora.

NIVELAMENTO DOS SEGMENTOS LATERAIS

O nivelamento dos segmentos laterais superiores e inferiores podem ter sido efetuados nas etapas anteriores.Neste caso,a mecânica de classe II pode prosseguir.Dependendo das exigências de ancoragem que tenham sido estabelecidos pelo VTO.el[asticos classe II ou uma combinação de ambos podem ser iniciados.Se for conveniente o uso de extrabucal,este deverá ser colocado no início de tratamento.
Existem três tipos de arcos seccionados.


ESTABILIZAÇÃO DOS INCISIVOS SUPERIORES

Com ARCO BASE SUPERIOR COM TORQUE.
         ARCO BASE DE CONTRAÇÃO
         ARCO BASE COM DELTA DUPLO


FASE DOS ARCOS IDEAIS

Ao terminar as etapas anteriores,antes da colocação dos arcos ideais,um ABS e um ABI devem ser instalados,ou um fio quadrado tipo Twist-flex,durante uma consulta,para permitir o nivelamento.Um arco ideal de elgiloy azul 0.16x0.16 ou 0.16x0.22 pode ser então colocado.

A FASE DE FINALIZAÇÃO

Arco 0.18x 0.22 como arco de finalização.
Elásticos de classe II.
Contenção Inferior e Superior.


Fonte: TERAPIA BIOPROGRESSIVA  BENCH,GUGINO E HILGERS

sexta-feira, 23 de março de 2012

Técnica do Arco Segmentado






                                              

 Foto(google):Arco Base de Ricketts.



A Técnica do Arco Segmentado (TAS) deve ser encarada como uma importante ferramenta do ortodontista quando as técnicas de arco contínuo se mostrarem limitadas quanto ao controle de efeitos colaterais e do efeito desejado.Ao meu ver ela é contra indicada em casos onde as técnicas de arco contínuo se mostram eficientes,já que a TAS exige um maior tempo clínico do ortodontista (delegação de tarefas ao pessoal auxiliar é mínima).Isso explica a baixa popularidade dessa técnica entre os ortodontistas nos países em que  a reserva de mercado é grande,ou seja,onde existem poucos ortodontistas e muita gente que precisa de tratamento ortodôntico.Na minha experiência,eu diria que o tempo clínico do ortodontista gasto quando se trata um caso clínico do início ao final utilizando a TAS é quase o dobro de um tratamento com arco contínuo.E isto,de uma maneira geral,não quer dizer que o caso termine muito mais rápido.Ainda,dificilmente,alguém conseguirá cobrar o dobro do valor pelo tratamento gastar mais tempo clínico do ortodontista.Por isso para a grande  maioria dos pacientes faz mais sentido tratá-las usando técnicas do arco contínuo e não puramente a TAS.No entranto,ela pode ser essencial no tratamento de casos mais complexos e limítrofes,bem como pode ser utilizada em algumas fases específicas  do tratamento quando determinado resultado seja necessário.

Texto:dentalpress.com.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

Resistência a antibióticos é desafio para medicina, diz OMS











A crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses medicamentos não sejam mais eficazes em um futuro próximo, levando o mundo a uma era "pós-antibióticos", na qual uma simples infecção na garganta ou um arranhão podem ser fatais, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde).


"Uma era pós-antibióticos significa, de fato, o fim da medicina moderna como a conhecemos", diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Ao falar em um encontro de especialistas em doenças infecciosas realizado nesta semana na Dinamarca, Chan alertou para o desafio que esta nova realidade representa, especialmente para os países em desenvolvimento, que são os principais afetados por essas enfermidades.


"Muitos países estão incapacitados pela falta de infra-estrutura, incluindo laboratórios, diagnósticos, confirmação de qualidade, capacidade de regulação, monitoramento e controle sobre a obtenção e a utilização de antibióticos", diz Chan.


"Por exemplo, comprimidos contra malária são vendidos individualmente em mercados locais. Também há abundância de antibióticos falsos ou de baixa qualidade", afirma.


Uso excessivo



As declarações da diretora da OMS foram feitas em um momento em que diversos grupos americanos de especialistas em doenças infecciosas publicaram um relatório no qual pedem que autoridades de saúde e políticos em todo o mundo aumentem os esforços para melhorar o uso dos antibióticos existentes e promover a investigação de novos medicamentos.


Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.


Segundo os autores do estudo, entre as medidas para evitar a resistência está o estabelecimento de programas que ajudem os médicos a decidir quando é necessário receitar um antibiótico e qual a melhor opção de tratamento.


Fonte:dentalpress.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

Roer unhas!Desgaste Dental!Infecções!

A onicofagia é o nome dado ao hábito de roer as unhas. Ele começa quando ainda somos pequenas e pode estar relacionado à busca inconsciente de conforto, à ansiedade, à insegurança, à má adaptação ou a medos diversos.







Roer unhas pode causar infecção na garganta devido a bactérias presentes nas mãos (contaminação por parasitoses), além de inflamação do tecido ao redor da unha, que leva à deformação e dificuldade de crescimento das unhas. Sem contar o prejuízo para os dentes, que ficam gastos.



Fonte:http://astrallove.uol.com.br/moda-beleza/roer-as-unhas-jamais-dicas-para-deixar-as-suas-unhas-crescerem-lindas/

domingo, 18 de março de 2012

Respiração Bucal

A respiração bucal (RB),quando presente na fase de crescimento e desenvolvimento da criança,pode interferir no padrão de crescimento craniofacial,acarretando importantes alterações em diversos órgãos,estruturas e sistemas da região crânio-cérvico.Pode também modificar a morfologia dentofacial e as funções estomatognáticas,além de repercutir negativamente nos aspectos cognitivos e psicossociais.Considerada um desvio no processo fisiológico da respiração,a RB é uma síndrome multfatorial,que necessita,para o êxito de seu tratamento,do diagnóstico precoce,interação e atuação de profissionais especializados,das áreas médica e paramédica,conferindo-lhe,assim,um caráter multidiscilplinar.Médico,pediatra,ortodontista (enfoque na prevenção) e fonoaudiólogo interagindo para que o paciente seja visto como um todo,considerando a etiopatogenia e a complexidade da respiração bucal,bem como seu diagnóstico e tratamento.
A respiração predominantemente bucal é apontada como provável fator etiológico de alterações oclusais e de deformidades esquelético-faciais.
Uma das principais características dos respiradores bucais é a face adenoideana:olhar triste e desatento,dificuldade de concentração com repercussão na aprendizagem,olheiras profundas,lábios hopotônicos e ressecados,alterações posturais cefálico-corporais e orofaciais,boca aberta,entre outras.Além disso,observa-se com freqüência:atresia maxilar,arco maxilar e formato de "V" ,dentes protrusos e acentuação do crescimento facila vertical,o que pode ser considerado um fator agravante em pacientes genética e estruturalmente dolicocefálicos.Apresentam características faciais  da síndrome da face longa.





                               A face deve ser examinada como um todo.



Fonte:http://www.aipro.info/drive/File/195.pdf
Foto: Google

sábado, 17 de março de 2012

Aparelho freio de cavalo não! Aparelho freio de inteligente! Arco Extra Bucal ou AEB!

Muitos pacienTeens ficam amedrontados com  o Freio de Cavalo ou Freio de Burro, “também” conhecido como Arco Extra Bucal.




1-Vou ter que usar o freio de burro ou freio de cavalo?

Se o seu problema exigir sim, você vai ter que utilizar este aparelho! Os aparelhos ortopédicos, como são classificados, são utilizados onde existe uma deformidade, ou crescimento ou deficiência indesejável de parte da face, maxila ou mandíbula de modo que este aparelho extra bucal irá direcionar ou “impedir” o crescimento de determinada parte da face ou da mordida.

  
2- Então este aparelho ortopédico é utilizado mais em crianças em fase de crescimento?

Sim, a indicação mais efetiva deste aparelho se dá quando a criança está em plena fase de crescimento. Geralmente, nesta fase o dentista costuma pedir uma radiografia de mão e punho para saber em que fase do crescimento a criança se encontra.


3- Mas este aparelho não é para mexer os dentes? Ele mexe com os ossos?!

De modo bem simplificado o aparelho ortopédico realiza movimentação dentária e óssea, impedindo um desenvolvimento inadequado e estimulando ou redirecionando o crescimento desejado. Em casos limítrofes, nem o aparelho ortopédico ajuda, sendo necessárias, extrações de dentes ou até cirurgias ortognáticas. Mas somente o Ortodontista está habilitado para diagnosticar e indicar seu uso.


4- O aparelho é feio! Tenho que usar?

Tudo é uma questão de costume. Geralmente, os aparelhos sejam quais forem levam em torno de uma semana para adaptar-se completamente. E digo que a criança se adapta rapidamente!
  
  
5- Não existe um aparelho que vá dentro da boca que possa substituí-lo?

Sabendo da queixa estética dos pacientes, a Ortodontia pesquisa incansávelmente formas de deixar o tratamento ortodôntico e ortopédico mais confortável e estético possível. Infelizmente, em casos onde é necessária a utilização destes aparelhos, não existirá tratamento mais eficaz do que o ortopédico para resolver o problema.


6- E se eu esperar crescer para colocar aparelho fixo?

O tratamento ortopédico indicado no momento correto, pode evitar ou livrar de problemas futuros, tanto dentários quanto ósseos. Passada a fase de crescimeno, as vezes a única maneira de resolver estes problemas é com extração dentária ou cirurgia ortognática! Lê-se cirurgia com todos os risco desta, anestesia geral, internação…


7- Por quê não vejo tanta gente usando este aparelho?

Porque o regime de utilização destes aparelhos foi mudando com o tempo. Estudos comprovaram ser necessária uma utilização mínima de 12 horas por dia destes aparelhos para melhor efetividade. Portanto, os pacientes não “precisam” utilizá-lo integralmente (na escola). Mas quando estiver em casa ou dormindo, a utilização é obrigatória!


8- Mas quanto tempo vou utilizá-lo?

Isto realmente vai depender de cada caso, mas como utilizamos o período que compreende o pico de crescimento do paciente, pode levar em média um ano de tratamento ortopédico. Repito, que somente o seu ortodontista pode determinar o tempo e o regime de utilização do aparelho ortopédico.


9- E depois vou ter que utilizar o aparelho fixo?

Em 90% dos casos sim. Após o tratamento ortopédico, o tratamento ortodôntico fixo é necessário para refinar a posição dos dentes.


10- Mas eu já vi adulto usando! Por que?

Provavelmente, a utilização deste aparelho juntamente com o aparelho fixo tem outro motivo. Utilizamos o arco extra bucal para ancoragem dos dentes posteriores??????? Sim, para que os dentes do fundo não se desloquem para o local indesejado. Mas hoje, podemos substituir o arco extra bucal nos adultos pelo mini-implantes. Mas aí é assunto pra outro post!



Fonte:
  • Janson G, Sathler R, Fernandes TM, Zanda M, Pinzan A. Class II malocclusion occlusal severity description. J Appl Oral Sci. 2010 Jul-Aug;18(4):397-402.
  • De Clerck HJ, Cornelis MA, Cevidanes LH, Heymann GC, Tulloch CJ. Orthopedic traction of the maxilla with miniplates: a new perspective for treatment of midface deficiency.J Oral Maxillofac Surg. 2009 Oct;67(10):2123-9.
  • Donald H. Enlow, Mark G. Hans. Noções Básicas sobre Crescimento Facial. Editora Santos
  • Leopoldino Capelozza. Diagnóstico em Ortodontia. Ed Dental Press


                                                    Assista o vídeo!


 


Fonte:www.ortodontiaparatodos.com.br
Vídeo: Google

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pesquisa aponta que fibromialgia pode causar DTM








O estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), realizado pela Cirurgiã-Dentista Marcele Pimentel, sugere que a fibromialgia - síndrome reumática crônica caracterizada por dores intensas, em determinados pontos do corpo - pode também desencadear um quadro de Disfunção Temporomandibular (DTM), uma disfunção do sistema mastigatório que afeta as articulações e músculos da face. Por isso, Marcele defende a importância de que um Cirurgião-Dentista também deve ser consultado durante o tratamento da síndrome, que possui alta prevalência, principalmente na população feminina. Estatísticas mundiais apontam uma porcentagem entre 2% e 11% de prevalência entre mulheres.
Na pesquisa realizada com 40 mulheres diagnosticadas com fibromialgia em tratamento no Hospital das Clínicas de São Paulo, a prevalência da DTM também foi alta: em torno de 78%, sendo que 85% do grupo teve queixas de dores na face.
Foram aplicados três questionários, além da realização de exame clínico nasmulheres, escolhidas por pertencerem ao grupo mais afetado pela fibromialgia. Além disso, por se tratar de uma síndrome prevalente, dolorosa e crônica, na qual o tratamento é apenas paliativo, pois a doença não tem cura, quanto maior o número de informações que caracterizem esta condição, melhor o direcionamento da terapêutica.
Os resultados apontados na pesquisa abrem o leque para o tratamento da fibromialgia, visto que os portadores têm 31 vezes mais chances de desenvolver a DTM. Em geral, para o diagnóstico da síndrome não são considerados os sintomas de dor facial, o que na pesquisa ficou evidente que estão associadas. Outra característica também apontada no estudo foi a limitação de abertura bucal de dez vezes maior que do grupo de mulheres sem a doença, item que reafirma a importância do profissional de odontologia no processo.
Durante a pesquisa outro item estudado foi a qualidade do sono dessas mulheres portadoras da síndrome. Mais de 92% relatou má qualidade do sono, sendo 37,5% das voluntárias também diagnosticadas com sonolência diurna excessiva. Foi observado que o aumento da intensidade de dor na face está moderadamente relacionado à piora na qualidade do sono. Essa dor chega a interferir nas atividades sociais, de lazer e trabalhos nos portadores da síndrome, merecendo assim uma atenção especial. A pesquisa contou com a colaboração do Grupo dePesquisa Avançada em Medicina do Sono do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Fonte: www.apcd.org.br

sábado, 10 de março de 2012

Como driblar o desconforto do bebê quando os dentinhos estão nascendo



Um inchaço, irritação, às vezes, uma febre baixa e, de repente, uma pontinha branca. Veja como driblar os desconfortos e relaxe para curtir o sorriso mais lindo do mundo



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(Foto: Nana Moraes)




Você nem acredita, mas lá está o seu pequeno com um sorrisão que mostra a ponta do primeiro dentinho. É uma emoção incrível, mas ela tem um preço: o surgimento dos dentes pode vir acompanhado de sintomas cuja intensidade varia de uma criança para outra.
 "Meu filho tinha 4 meses quando os incisivos superiores apontaram. Ele chorava muito e queria morder tudo. Agora que os molares estão nascendo, o incômodo diminuiu bem", conta a trapezista Raquel Castro, de 25 anos, mãe de Lucas, de 18 meses. Choros e mordidas são reações normais. "Para nascerem, os dentes precisam romper a gengiva. É esse processo que causa inflamação e leva a criança a morder o que encontra pela frente", tranqüiliza a odontopediatra Alessandra Nassif, de São Paulo. Nem sempre, porém, o mal-estar é tão grande. "Minha primeira filha quase não teve problemas - só um pouco de irritação e, de vez em quando, febre. A caçula, em compensação, chora, fica com febrão e já passou por diarréias fortes", conta a advogada Danielle Tadros, de 33 anos, mãe de Nicole, de 2 anos, e de Júlia, de 6 meses.

"Cada bebê reage de um jeito", confirma o pediatra e neonatologista João Coriolano Rego Barros, do Instituto da Criança, em São Paulo. Excesso de salivação, irritabilidade, gengiva inchada, fezes amolecidas, perda de apetite e aumento da temperatura são sintomas comuns. "Como a criança leva a mão mais vezes à boca, o risco de gengivites e estomatites é maior", alerta o médico. Mas há saídas para amenizar os desconfortos. Conheça os principais cuidados e garanta uma dentição perfeita e saudável para o seu filho.

10 respostas sobre a primeira dentição

1 // Com que idade surgem os primeiros dentes?
Não existe um padrão. Na maioria das vezes, a dentição desponta no sexto mês e se completa até os 2 ou 3 anos - com dez dentes na arcada superior e a mesma quantidade embaixo. Os incisivos centrais inferiores costumam ser os primeiros, mas também não é regra. Em alguns bebês, a gengiva incha a partir do terceiro mês, e os dentinhos começam a sair no quarto mês. Para outros, esse processo só se inicia entre nove e dez meses. Mais raramente, pode acontecer o que os especialistas chamam de "dentes natais", quando a criança já nasce com dentes, ou "neonatais", quando eles aparecem cerca de 30 dias após o nascimento. Nos dois casos, um odontopediatra deve avaliar se a precocidade é indício de distúrbio. A total falta de dentes até 1 ano também exige atenção. Essa demora excessiva pode ser resultado de problemas congênitos ou, mais raramente, de deficiência de cálcio.


 2  // Como aliviar a criança dos incômodos dessa etapa?
Ofereça a ela alimentos duros - como minicenouras cruas e bem geladas - e mordedores de silicone, que ajudam a coçar a gengiva e acalmam. "O atrito favorece a ruptura da gengiva. Uma boa tática é deixar os mordedores na geladeira - o frio tem efeito levemente anestésico e estimula a circulação no local", sugere João Coriolano. Massagens leves também são um alívio - para fazê-las, a mãe deve envolver o dedo com gaze embebida em água filtrada ou soro fisiológico frios.


 3 // Pomadinhas anestésicas podem ser usadas?
Por conta própria, muitas mães adotam pomadas e soluções que podem ser compradas sem receita na farmácia e prometem aliviar a dor e combater o processo inflamatório. "É um erro. O efeito anestésico desses preparados é leve e muito passageiro. Embora não se possa afirmar que eles sejam especialmente tóxicos ou perigosos, a automedicação deve ser evitada, especialmente com crianças pequenas. Sempre há risco de reações", alerta a pediatra Marcy de Oliveira, dos hospitais Neomater e Beneficência Portuguesa, em São Paulo.


4 //  Há algum caso que exija medicação?
A maioria dos sintomas causados pela erupção dos primeiros dentinhos é natural e não requer medicamentos. Mas vale consultar o pediatra quando a febre torna-se alta - acima de 38,5 ºC - ou se a inflamação for excessiva, impedindo o bebê de se alimentar e prejudicando o sono.


5  // Quando é hora de consultar o odontopediatra?
Quanto mais cedo, melhor. Ele vai fazer uma avaliação geral e orientar sobre higiene, alimentação e hábitos de sucção. "Os primeiros meses de vida são importantíssimos para a saúde bucal futura", garante a ortodontista Shirley Monteleone, de São Paulo. Em tempos passados, era comum a crença de que os dentes de leite não tinham função especial. Hoje, sabe-se que eles influenciam no desenvolvimento da fala e servem de guia para o posicionamento e a fixação da dentição permanente. "A saúde da boca afeta todo o organismo. As bactérias causadoras das cáries, por exemplo, são agressivas também para o sistema digestório", lembra a pediatra Marcy. É para evitar a contaminação com esses germes, inclusive, que os adultos não devem jamais assoprar a papinha para esfriar, beijar o bebê nos lábios ou "limpar" a chupeta levando-a à própria boca.

6 // Como deve ser feita a higiene bucal?
"Um jeito simples consiste em envolver o dedo em gaze esterilizada e embebida em água filtrada ou soro fisiológico e limpar suavemente a gengiva e a língua do bebê, após as mamadas, tomando cuidado para não pressionar demais a língua", ensina Alessandra Nassif. Outra opção é a escova para recém-nascidos, em forma de dedeira e com cerdas macias. Essa higienização deve acontecer desde os primeiros dias, especialmente em bebês não amamentados ao peito. Assim que os dentinhos começarem a apontar, é o momento de adotar uma escova infantil e pasta de dentes sem flúor, em quantidade mínima. "O uso precoce de flúor pode causar manchas nos dentes. É por isso que a aplicação só começa por volta dos 2 ou 3 anos", explica a odontopediatra. Como na maioria das cidades brasileiras a água é fluoretada e há variações na concentração do produto, cabe ao odontopediatra avaliar o momento certo de iniciar as aplicações e recomendar a dosagem. É ele também que deve indicar o modelo de escova, levando em conta as características da criança. "Para completar a higiene, assim que o pequeno tiver dois dentinhos, um ao lado do outro, comece a passar o fio dental bem de leve, apenas para o bebê se acostumar com a rotina", diz Alessandra.


7 // O que é a cárie de mamadeira?

A cárie é uma doença infecciosa, cujo surgimento depende de uma combinação de fatores como presença de bactérias, baixa salivação, higiene deficiente e dieta inadequada. No Brasil, cerca de 60% das crianças até 3 anos já tiveram cáries e o principal vilão dessa história é o (mau) hábito das mamadeiras noturnas. Como o bebê está dormindo, a higiene deixa de ser feita. Para piorar, a produção de saliva, que ajuda a combater as bactérias, diminui com o sono. Some-se o costume de adoçar a mamadeira e está formado o quadro ideal para o desenvolvimento dessa cárie - que atinge todas as faces do dente e evolui rapidamente, comprometendo toda a dentição. É um problema sério e que requer tratamento imediato.


8 // Existe uma dieta "amiga dos dentes"?

Segundo a Associação Brasileira de Nutrologia, para gengivas sadias e dentição forte, a alimentação do seu filho precisa conter os seguintes nutrientes: • cálcio, presente em laticínios, vegetais verde-escuros (como brócolis couve e mostarda), lentilha, ervilha, tofu, salmão, sardinha;• vitamina A, encontrada em ovos, leite, cenoura, fígado, couve, espinafre, vegetais de cor amarelada e alaranjada; • vitamina C, que tem como principais fontes frutas cítricas, pimentão, tomate, batata, goiaba, manga, mamão e hortaliças; • vitamina D, presente em gema de ovo, manteiga, leite, fígado, salmão e atum, além de ser produzida pelo  organismo a partir da luz solar.


9 // E quais são os alimentos prejudiciais?
A resposta dos especialistas é unânime: açúcar. Adoçar sucos, leite e papinhas, além de não acrescentar nada ao potencial nutritivo desses alimentos, aumenta o risco de cáries. A sacarose, presente no açúcar, atua como uma toxina sobre os dentes, diminuindo a resistência deles. A regra é simples: quanto menor a quantidade e a freqüência com que se consome açúcar, melhor para os dentes do seu filho. Refrigerantes, obviamente, estão entre os itens que você deve eliminar do cardápio.

10 // Há algo pior do que o açúcar para os dentes do bebê?
Mais uma vez, há unanimidade: a chupeta é a maior ameaça. Seu uso constante tem sido relacionado a problemas como deformações da arcada dentária, enfraquecimento dos músculos faciais e dentes tortos. "Por isso, o ideal é que o bebê mame exclusivamente no peito até os seis meses e, em seguida, comece a receber líquidos e alimentos em copos e colherinhas. Assim, é possível evitar os efeitos nocivos de chupetas e mamadeiras", observa o pediatra João Coriolano.

Fonte:claudoa.abril.com.br

domingo, 4 de março de 2012

Brasília tem segunda pior cobertura de saúde bucal entre capitais

Dados fazem parte de detalhamento do Índice de Desempenho do SUS.
Governo do DF afirma que ampliou investimentos na área em 2011.

Do G1 DF

Brasília apresenta a segunda pior cobertura de saúde bucal entre as capitais, perdendo apenas para Cuiabá (MT), segundo dados detalhados do Ministério da Saúde sobre o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS), que leva em conta informações oficiais registradas entre 2008 e 2010.
Capitais (Grupo 1)IDSUS 2012Cobertura de saúde bucal
Vitória7,089,87
Curitiba6,967,8
Florianópolis6,679,41
Porto Alegre6,513,3
Goiânia6,486,25
Belo Horizonte6,405,76
São Paulo6,212,26
Campo Grande6,007,37
São Luís5,944,76
Recife5,915,07
Natal5,909,48
Salvador5,873,16
Teresina5,6210
Manaus5,583,97
Cuiabá5,551,3
João Pessoa5,3310
Fortaleza5,184,5
Brasília5,092,08
Maceió5,044,49
Belém4,572,29
Rio de Janeiro4,332,33



Capitais
(Grupo 2)


IDSUS 2012


Cobertura de saúde bucal
Palmas 6,3110
Boa Vista5,766,39
Rio Branco5,566,23
Aracaju5,557,49
Porto Velho5,518,83
Macapá5,099,88

Fonte: Ministério da Saúde
Considerando todo o sistema público de saúde, Brasília obteve nota 5,09, abaixo da média de 5,4 atribuída à saúde pública no país. O governo divulgou nesta semana uma avaliação em relação aos serviços oferecidos pelo SUS. A capital com melhor desempenho foi Vitória (ES) e a pior foi o Rio de Janeiro.

Conforme o detalhamento dos dados do ministério, Brasília apresentou nota 2,08 na cobertura de saúde bucal. Vitória, a capital melhor avaliada considerando todo o sistema de saúde pública, teve nota 9,87. Cuiabá, com pior nota entre as capitais na saúde bucal, obteve 1,3.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do DF, os dados são resultado do "descaso" de governos anteriores. A secretaria também afirma que ampliou o número de dentistas e a cobertura de saúde bucal.

O desempenho da saúde bucal leva em conta, de acordo com o governo, o número de equipes no programa saúde da família e o total de cirurgiões dentistas na atenção básica em relação à população.

Segundo o governo federal, "maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso".

A secretaria de Saúde informou ao G1 que o índice de saúde bucal deve apresentar melhora nos próximos levantamentos, em razão dos investimentos feitos na área. A assessoria informou que, em 2011, 179 dentistas foram contratados na rede pública de saúde.

Dados do governo do DF indicam que, na comparação com 2010, houve, no ano passado, um aumento de 35% na cobertura de saúde bucal. Em termos de atendimento, no mesmo período, houve aumento de 5 para 12 (subcategorias de atendimento em saúde bucal), diz a secretaria.

Escovação dental

O ministério traz ainda dados de ação coletiva de escovação dental supervisionada. Neste aspecto, Brasília também aparece com uma das piores notas entre as capitais. Obteve nota 0,20 - Vitória, por exemplo, obteve 6,85.
De acordo com o governo federal, as informações indicam a "proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de saúde bucal". "Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie dentária e doença periodontal", afirma o ministério.

sexta-feira, 2 de março de 2012




Língua e Tratamento Ortodôntico:
Tamanho,posição,tônus ou vício?

Quem determina o tamanho da calota craniana: o
crescimento ósseo ou o cérebro? Quem determina o
tamanho do arco dentário: o osso, os dentes ou a língua?
Quem se adapta a quem? São tantas as variáveis que o
crescimento crânio-mandibular pelo deslocamento e
relações ordenadas das estruturas foi comparado ao balé
por um grande e romântico ortodontista.

Qual o tamanho, o grau de movimentação e a tonicidade normal da língua? Quando o ortodontista pode
afirmar que o paciente tem macroglossia
e requer tratamento
cirúrgico?

O paciente portador de macroglossia
verdadeira dificilmente chegará ao ortodontista sem diagnóstico
estabelecido por um
especialista.

 Uma língua grande clinicamente diagnosticável ocorre em três
situações raras:
1) pela presença de um hemangioma
ou linfangioma,
2) por amiloidose, e
3) por hiperplasia
muscular associada a síndromes.

Estes pacientes tendem
a procurar o ortodontista apenas após a resolução da
macroglossia.
A macroglossia relativa seria resultante da desproporção entre o arco dentário e seu volume. A forma e o
volume lingual podem ser influenciados pela tonicidade,
espaço disponível e posição. Não esquecemos: a língua
está composta essencialmente por músculos esqueléticos e seus movimentos são comandados pelo sistema
nervoso voluntário.
A força lingual contribui para a estabilidade dos
dentes no arco, contrapondo-se a outras forças musculares, advindas da face. A função e posição lingual
podem influenciar na movimentação ortodôntica. O
equilíbrio entre estas forças pode ser rompido pela
pressão excessiva e viciosa da língua, deslocando os
dentes. Clinicamente isto pode ser revelado pelas bordas linguais que imprimem a forma dos dentes e geram
um quadro clínico conhecido como língua crenada ou
serratoglossia, pela semelhança com as engrenagens e
serras respectivamente.
Quando se diagnosticar a força lingual excessiva sobre
os dentes, com ou sem língua crenada, devemos questionar primeiramente a posição, os vícios e a tonicidade.
A pressão sobre os dentes geralmente não decorre do
tamanho da língua,
e sim de uma pressão
voluntária ou uma
posição lingual inadequada por parte do
paciente, ainda que
i n c o n s c i e n t e .  Nã o
d e v e m o s   c e d e r   a o
primeiro e instintivo
diagnóstico de macroglossia acionando o
cirurgião para diminuir o tamanho da língua. Quando ao
longo do tempo, a casuística for criteriosamente acompanhada, os resultados mostram que a opção cirúrgica
não foi efetiva.
Se a língua estiver influenciando inadequadamente
no arco dentário, deve-se promover uma reprogramação
da posição lingual, uma conscientização do paciente
quanto aos seus vícios posturais e até uma fisioterapia.
A análise de casos cirúrgicos isolados, sem critérios metodológicos de acompanhamento comparativo com um
grupo controle, pode dar a falsa impressão que houve
melhora. Alguns casos requerem cirurgia, mas o diagnóstico deve ser criterioso e preciso, pois após o reparo,
a situação pode continuar se for uma questão de posição
e não de tamanho lingual.


por Alberto Consolaro
Prof. Dr. Alberto Consolaro
Professor Titular em Patologia Bucal pela
Faculdade de Odontologia de Bauru - FOB - USP
e-mail: alberto@fob.usp.br
100 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 1, n. 6, p. 100 - dez. 2002/jan. 2003
Língua e tratamento Ortodôntico:

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dentes de Jean Dujardin recebem críticas por serem fora do padrão hollywoodiano

 



iG Gente | 01/03/2012
 
 
 
Foto: Grosby Group
Jean Dujardin e seu sorriso polêmico
 


Jean Dujardin


“Quando se trata de um sorriso que vale um milhão de dólares, parece que Jean ainda precisa de alguns milhares de dólares para chegar lá”, disse Phillip Bloch, estilista dos artistas de Hollywood, ao site "HuffPost". “Na verdade, ele deveria ter dentes brancos e brilhantes mais parecidos com os da Lindsay Lohan antes de fazer o seu tratamento dental”, completou o estilista.




 
 
Foto: Grosby Group
Os dentes de Jean Dujardin
phillip não é o único a criticar o sorrido do francês.


A dentista das celebridades Debra Glassman também emitiu sua opinião sobre os dentes do ator à publicação e chegou a recomendar o tratamento ideal. “Para o sorriso dele eu definitivamente recomendaria um clareamento, alinhamento dentário e, em seguida, facetas de porcelana”, falou ela ao examinar as fotos de Jean.



O método sugerido pela dentista para endireitar os dentes é feito por uma série de “alinhadores” e não precisa das hastes metálicas nos dentes e, por isso, torna-se invisível.
“Agora que ele é bem sucedido, vai ter uma tonelada de novos estilistas, agentes, gestores e comunicadores que vão querer trabalhar com ele, e, infelizmente, todos vão querer mudá-lo”, comentou Marianne Garvey, editora da “InTouch”. “No início, eles sempre dizem que Hollywood não os mudará, mas eles sempre fazem”, continuou.




A editora comentou ainda que Jean será o próximo famoso assim que arrumar os dentes. “Aulas de inglês e arrumar os dentes estão no topo da lista. Ben Affleck, Zac Effron, Nic Cage, Catherine Zeta-Jones, Nicole Kidman, Celine Dion, Miley Cyrus, Demi Moore e até mesmo Tom Cruise têm dentes muito diferentes agora do que quando se tornoram famosos. Jean será o próximo”, completou.
levou para casa uma estatueta da 84ª edição do Oscar por sua interpretação no longa “O Artista”. O ator francês, no entanto, não teria levado o prêmio se o quesito para a análise fossem os dentes, não o talento. De acordo com especialistas de Hollywood, a dentição de Jean está fora dos padrões do cinema: perfeitamente brancos, alinhados e brilhantes.