terça-feira, 22 de outubro de 2013

Paciente deve informar seu histórico de saúde na consulta com o dentista

 
 
 
 




Dessa maneira, o risco de complicações nos tratamentos é muito menor.
Ideal é que paciente procure o dentista, pelo menos, duas vezes por ano.


Muita gente tem medo de ir ao dentista e, por isso, acaba adiando a consulta ou procurando ajuda apenas em situações extremas.

Entre os principais temores dos pacientes, estão a dor a anestesia, mas isso é coisa do passado, como defendeu o ortodontista e presidente do Conselho Regional de Odontologia em São Paulo Claudio Miyake no Bem Estar desta quarta-feira (2) - isso porque hoje existem recursos que diminuem bastante o desconforto no consultório. Segundo o especialista, de maneira geral, é ideal que o paciente vá ao dentista, pelo menos, duas vezes ao ano para manter a boca saudável e diminuir o risco de vários problemas.

Antes de optar por qualquer procedimento, no entanto, é importante conversar com o dentista e contar todo o histórico de saúde e as doenças que já teve ou tem, como alertou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge. Pacientes diabéticos e hipertensos, por exemplo, precisam informar ao dentista para evitar complicações durante o tratamento indicado. Mulheres que estão grávidas também devem informar a gestação porque é mais seguro fazer os tratamentos antes de engravidar ou apenas no segundo trimestre, para evitar contaminações e outros problemas.


 
 



Fora isso, é essencial fazer uma radiografia para avaliar se o osso e as raízes do dente estão fortes e aguentam o tratamento, como lembrou o ortodontista Claudio Miyake.

De acordo com o especialista, o resultado da radiografia ajuda bastante no diagnóstico e na definição do tratamento. Se o paciente tiver problemas cardíacos, por exemplo, ele pode precisar ainda tomar antibióticos como medida de prevenção antes do procedimento definido, para evitar que bactérias cheguem ao coração.

Em relação à anestesia, os convidados alertaram que é um procedimento muito simples e seguro. Antes de inserir a agulha, o anestesista aplica uma pomada para reduzir a dor e, aos poucos, vai colocando a agulha e anestesiando a região ao redor do nervo, como mostrou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge.



Porém, quando há uma inflamação ou infecção, geralmente a anestesia não pega, então o dentista precisa começar o procedimento de um ponto mais distante até atingir o local desejado.

Outro medo bastante comum é o barulho do motor usado na retirada de cáries, por exemplo - a dica, nesse caso, é levar um fone de ouvido para usar durante o procedimento, que pode ajudar muito a acalmar. Durante a retirada da cárie, vale lembrar ainda que o paciente fica o tempo todo com a boca aberta e, além disso, pode sair um pouco de sangue, mas segundo os especialistas, existem equipamentos que diminuem muito o desconforto.

Fonte: G1.com

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