quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Terapia Bioprogressiva

 

 

 

Terapia Bioprogressiva foi criada por Ricketts em 1962, considerada mais que uma técnica é uma filosofia embasada em princípios que se tornaram verdades a luz   da ciência. Com uma analise cefalometrica baseada no estudo completo de milhares   de casos, cercado por uma equipe de pesquisadores e estatísticos, permite que o   paciente seja avaliado e controlado ao longo de todo o tratamento: função respiratória, relação côndilo-fossa, e estado nutricional de seu corpo –SUPERVISÃO TOTAL.



Princípios da Bioprogressiva
  • Uso de um sistema para diagnóstico e tratamento pela aplicação do Objetivo Visual de Tratamento (VTO), planificação do tratamento, avaliação de ancoragem e resultado
O Terapeuta bioprogressivo começa tendo o resultado final em mente.
  • Controle de torque durante todo o tratamento. Trabalhando com fio Elgiloy Azul.016” x .016”e braquetes com slot.018” x .030”, a Bioprogressiva mantém os dentes dentro do osso trabeculado para facilitar a movimentação e não forçar a ancoragem, e coloca as raízes nas proximidades do osso cortical quando deseja ancora-los.
  • Ancoragem muscular e do osso cortical. Certos tipos faciais são possuidores de uma musculatura potente, e dentes profundamente implantados nos alvéolos, tendo assim uma boa ancoragem natural, o que permite o uso de AEO cervical ou elástico de classe II sem extrusão dos molares superiores e inferiores respectivamente.
A ancoragem do osso cortical consiste em colocar os dentes nas proximidades desse osso que é muito denso e pouco vascularizado, sob ação de força pesada (2g/mm2 de raiz), que vai inibir o já limitado suprimento sangüíneo da área, ocorrendo o bloqueio da ação celular, fenômeno chamado de hialinização, dificultando a movimentação dos dentes.
  • Movimento de qualquer dente em qualquer direção com a aplicação da pressão adequada.
A Terapia Bioprogressiva recomenda 100g de força por cm2 de superfície frontal de raiz ao osso alveolar como o ideal para movimentação dos dentes:
Retração do canino. Necessitamos de 80g de força.
Retração dos incisivos superiores – 180g de força.
Retração dos 4 incisivos inferiores – 100g de força.
Intrusão dos incisivos inferiores – 80g de força.
Intrusão dos incisivos superiores – 140g de força.
Intrusão do molar superior – 80g de força.
Intrusão do canino inferior – 35g de força.  
Para movimentação através do osso cortical – 0,5g/mm2.
  • Alteração ortopédica.
Os aparelhos usados são:
AEO cervical e combinado, quadri-hélice e disjuntor palatal.
O AEO usado quando se deseja uma redução ortopédica e expansão moderada na maxila, para isso uma força pesada (450g) é aplicada abaixo do centro de resistência da maxila, de modo intermitente.
  • Tratar a sobremordida antes da sobressaliência. Principalmente na classe II, div.1 devemos tratar o trespasse vertical antes do horizontal para evitar traumas entre incisivos superiores e inferiores, destravando a maloclusão e permitindo a redução ortopédica da estrutura dento-maxilar como um todo.
  • Terapia com arcos seccionados:
  • Permite que a força seja dirigida a cada dente individualmente.
  • Permite que os caninos sejam retraídos num movimento mais livre, sem atrito ao longo de um arco.
  • Estabilização dos molares no inicio do tratamento.
  • A força do elástico de CLII é menor quando aplicada ao arco seccionado superior, em comparação ao arco continuo superior, produzindo menos tensão sobre a ancoragem de apoio.
  • Conceito de sobretratamento. Precisamos anular as forças musculares contra a superfície dos dentes.
Devemos superar a recidiva ortopédica nos tratamentos das classes II e III.
9.   Desbloqueio da maloclusão numa seqüência progressiva de passos para restabelecer e restaurar a função normal.
10.  Eficiência no tratamento com resultados de qualidade utilizando o conceito de dispositivos pré – fabricados.
A energia e o tempo do profissional devem ser voltados para o diagnóstico, planejamento e motivação do paciente
  


Fonte: http://www.centrodeestudosdericketts.com.br/

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