quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Má higiene e mordida errada podem elevar risco de perda óssea na boca

Quem cuida bem da saúde dos dentes pode retardar o processo da perda.
Bem Estar desta quarta-feira (6) deu dicas para cuidar da saúde dos ossos.

Do G1, em São Paulo

Quem não quer ter um sorriso bonito durante toda a vida? No entanto, isso não é tão simples assim. Para manter os dentes e a boca saudáveis ao longo dos anos, é preciso se preocupar com os hábitos de higiene bucal e também com a posição da mordida, como alertou a dentista Ana Paula Uzun no Bem Estar desta quarta-feira (6).

Quem não cuida bem da saúde da boca e dos dentes pode acelerar o processo de perda óssea, um dos maiores inimigos do sorriso bonito. De acordo com o dentista Gustavo Bastos, é normal que, com o passar dos anos, o paciente comece a ter menos osso suportando seus dentes, mas é possível retardar e diminuir essa perda.


No caso da aposentada Virgínia Missura, por exemplo, de 65 anos, a falta de cuidados com a boca foi a responsável pela perda de alguns dentes e também por infecções na gengiva e cáries, como mostrou a reportagem
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No entanto, a perda dos dentes não é a única consequência da perda óssea - como explicou o dentista Gustavo Bastos, sangramentos e infecções na gengiva, por exemplo, também podem levar a essa perda. Porém, todos esses problemas podem ser evitados com bons hábitos de higiene e limpeza - segundo o especialista, quem cuida bem dos dentes e da gengiva pode chegar aos 80 anos de idade com os dentes e ossos saudáveis.

Já quem tem osteoporose, que é o desgaste dos ossos, não necessariamente tem problemas nos maxilares - isso porque a doença está mais relacionada à falta de atividade física e como os músculos da face são muito movimentados ao longo dos anos, são menos atingidos. Por isso, pessoas que têm osteoporose podem e devem realizar tratamentos dentários.





 
 
 
 
Segundo o ginecologista José Bento, para evitar a osteoporose, é preciso manter os ossos saudáveis com a ingestão de cálcio e vitamina D e atividade física.
 
A ausência desses três fatores pode levar à osteopenia, que é o começo do processo de perda de massa óssea, e depois à osteoporose, mais comum nas mulheres, especialmente depois da menopausa. Isso acontece porque, nessa fase, ocorre uma diminuição do estrógeno, que ajuda a proteger os ossos - por isso, é importante procurar um ginecologista para avaliar se é necessário começar uma reposição hormonal.

Já as grávidas também devem se preocupar com a saúde dos dentes, como mostrou a reportagem da série 'Enquanto espero' com o ginecologista José Bento. Segundo o médico, as alterações hormonais durante a gestação causam modificações no organismo, principalmente na gengiva, que fica maior e mais vascularizada. Essa condição pode causar a gengivite gravídida, que pode até levar ao trabalho de parto prematuro. Por isso, é muito importante que a paciente mantenha a higiene bucal durante a gravidez e vá ao dentista, pelo menos uma vez, durante os 9 meses.

Dente de leite

 Os dentes de leite começam a ser formados quando o bebê ainda está na barriga da mãe, mas só aparecem quando ele completa aproximadamente 6 meses de vida. Com 2 anos e meio, a maioria das crianças já está com os 20 dentes de leite na boca. Nesse período, os dentes permanentes já começam a se formam e, aos 6 anos de idade, os de leite começam a cair e os permanentes aparecem.

É importante que os pais prestem atenção na cronologia da erupção dos dentes das crianças, como alertou a dentista Ana Paula Uzun. Quando os dentes de leite começam a ficar moles, é preciso, no entanto, que eles sejam escovados. Depois de caírem, o ideal é que em até 6 meses os permanentes apareçam - se demorar mais do que isso, é preciso procurar um dentista para avaliar se há algum problema, como mostrou o dentista Gustavo Bastos na reportagem da Marina Araújo.
 

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