A má oclusão de CL III,de origem essencialmente esquelética,produz uma acentuada deformidade facial.
O crescimento da MD,predominantemente endocondral na cartilagem condilar,obedece essencialmente o controle genético.
O crescimento da MX,é ósseo intramembranoso.Mostra-se mais susceptível a influências extrínsicas e ambientais.
A CL III pode ser interceptada durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial mediante o uso de aparelho ortopédicos.
Ausência da proeminência zigomática ou malar constitui o sinal facial que traduz o retrognatismo Maxilar.A linha mento-pescoço aumentada em relação a profundidade da face média e ângulo mais agudo entre mento e pescoço denunciam a contribuição da MD na Cl III.
Mesmo em CL I de caninos,e molares em cl III,classificou a má oclusão como CL III,baseando sobretudo no padrão facial,na relação interarcos e secudariamente nas características cefalométricas.
A identificação do progantismo MD e padrão vertical de crescimento empobrecem o prognóstico de tratamento precoce,devido a menores chances de estabilidade pós-tratamento.
O tratamento precoce da má oclusão de classe III direciona a Maxila,por meio da Expansão RM seguida de protração maxilar .A ERM ,além de corrigir a Mordida Cruzada Posterior ,estimula a atividade celular das suturas,potencializando as resultados da protração.
A ERM pode ser realizada utilizando-se o aparelho expansor tipo HAAS,com ganchos laterias soldados por vestibular para receber os elásticos de protração.
A ativação do parafuso obedece ao protocolo de HAAS,extendendo -se aproximadamente por duas semanas.Quando se observa a abertura de diastema dos incisivos,por volta do quarto dia de expansão,instala-se a máscara facial para tração reversa da maxila.Nota-se que a protração da maxila inicia-se ainda durante a fase ativa da ERM.O paciente é orientado a utilizá-la 14 horas/dia,excluindo o período escolar.
Alcançada a sobrecorreção so trespasse horizontal,a máscara é utilizada como contenção,somente pra dormir,pois já se alcançou a sobrecorreção do trespasse horizontal.
Em alguns casos pode substituir o aparelho expansor por uma barra palatina fixa com grade,facillitando a higienização e correção da mordida aberta anterior.
O estabelecimento do trespasse vertical adequado,antes da remoção da máscara,apresenta grande importância para a estabilidade do tratamento.
Após o uso da máscara de TRM,verificou-se o deslocamento anterior da MX e rotação da MD no sentido horário.
Prolongar a contenção ortopédica por mais um ano,com o uso notruno da mentoneira.
Uma vez diagnosticada a classe III ,deve-se considerar a possibilidade de interceptação precoce.Isso resulta um bom relacionamento oclusal,facial e psico-social,favorecendo o crescimento e desenvolvimento normal da criança.
A correção da classe III esquelética,por meio da ER aliada à tração reversa da MX,resulta de uma combinação de mudanças esqueléticas e dentárias que produzem a melhora significante do perfil facial.
No entanto,esta opção cabe somente à cl III com envolvimento MX em sua configuração morfológica.Apesar do diagnóstico e tratamentos corretos,parece difícil prever a estabilidade dessa terapia,ema vez que dependerá do padrão de crescimento facial.
Exemplos:
1- Significante deficiência MX com MD muito aceitável,padrão de crescimento horizontal,que permitia as alterações verticais compensatórias,inerentes ao tratamento ortopédico.Uma vez que é mais fácil o tratamento e a obtenção da estabilidade sobre o crescimento da Maxila,esta paciente apresentam um prognóstico bastante favorável.Portanto,possivelmente apresentará a manutenção dos resultados do tratamento precoce ao longo do desenvolvimento subsequente.
2- Padrão de crescimento vertical,e apesar da retrognatismo MX ,a MD apresenta-se com uma marcante participação da CL III,segundo a análise facial.Desta forma,neste jovem há menores expectativas de recidiva e deve-se considerar a possibilidade de um tratamento orto-cirúrgico ao término de seu crescimento.
Uma vez que o crescimento pós-tratamento nao pode ser previamente determinado torna-se imprescindível a solução do trespasse horizontal e a manutenção da contenção por período adequado. Isto deve ser esclarecido aos pais e ao paciente desde o início,para que eles estejam devidamente informados e convidados a cooperar com o tratamento.
Ao realizarmos o tratamento precoce da CLIII esquelética,devemos ser realistas.Os resultados poderão perpetuar-se ou a estabilidade será ameaçada com o retorno do padrão de crescmento original.Todos os antídotos contra a recidiva devem ser utilizados:a sobrecorreção do trespasse horizontal,o estabelecimento de um trespasse vertical adequado para o tratamento da relação sagital entre os arcos dentários,e a contenção ortopédica por período prolongado.
Conscientizar pais e parentes desde o início do tratamento,mantendo sempre como nossos cúmplices nessa " tentativa" de tratamento precoce.
O maior efeito esquelético da protração da MX é obtido nos seis meses pós-disjunção,utilizando ancoragem extrabucal na região anterior da face.
Deve ser tratado precocemente por duas razões:
* a tração anterior da MX funciona na mesma direção de crescimento.
* o movimento anterior do arco superior apresenta boa estabilidade
Fonte: Resumo que eu fiz,não me recordo de qual livro.
Imagem:Google
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