Terapia Bioprogressiva de Ricketts
Dr. Robert M
Ricketts
Neste final de
novembro tive uma grande oportunidade de estar ao lado de profissionais
abnegados e apaixonados pela a ortodontia: Dr. Clóvis Teixeira e o Dr.
Paulo Thomé Vasconcelos, coordenadores da especialização em ortodontia da
APCD, Vila Mariana - São Paulo-SP.
Seguidores e
apaixonados pela Terapia Bioprogressiva de Ricketts me contagiaram com a forma
séria e responsável que desenvolvem a docência na instituição e no Centro de
Estudos de Ricketts. Exploramos os fundamentos ao longo de sete dias, ladeados
por um grupo compromissado composto por ortodontistas de vários estados, a
saber: Dra. Liege Gibbon (RS), Dra. Ana Priscila Belmudes (SP), Dra.
Marina Ferreira (MG), Dra. Flávia Cardeal (SP), Dra. Viviane Cavalcanti (PI) e
Dra. Luciana
Rodrigues (SP)
Da esquerda para a direita: Dr. Clóvis
Teixeira, Dra. Liege Gibbon (RS), Dra. Flávia Cardeal
(SP), Dra. Ana Priscila Belmudes (SP), Dra. Viviane Cavalcanti
(PI), Dra. Marina Ferreira (MG) e Dr. Paulo Thomé
Vasconcelos.
Não estranharia se alguém me perguntasse o que eu fui
fazer em um lugar que todos advogam a favor de uma técnica tão antiga. Ou não
seríamos mais da "Ortodontia Contemporânea"?
Também não é
nada difícil responder a esta pergunta, com outra: O que há de mais
contemporâneo que a excelência dos resultados finais?
Ao longo desses
quase 5 anos postando artigos com novidades neste blog, poucos faziam referência
à Terapia Bioprogressiva. O que me leva a pedir desculpas aos colegas súditos de
Ricketts. Mas, de fato, pouco se encontra na literatura moderna sobre inovações
da técnica. E quando isso acontece, parece descaracterizar os trabalhos
originais do Dr. Robert Murray Ricketts e causar um desconforto nos seus
seguidores.
No entanto,
alguns mitos puderam ser derrubados nesta semana, como o que diz que a técnica
requer muito treinamento para dobras de alças. Dezenhas de casos tratados foram
vistos e poucas alças foram necessárias para suas conclusões.
Outro seria que
alguns arcos bases parecem ser mais difíceis de dobrar e fazem pensar na sua
inviabilidade na clínica diária. Embora não se afaste da verdade, é preciso
lembrar que são utilizados por muitos meses e suas reativações requerem apenas
alguns segundos. De modo que o tempo de cadeira reduzido, tão propagado como
vantagem de outras técnicas, pode ser também um grande benefício da
Bioprogressiva. A facilidade de pôr os arcos pode ser evidenciada com a imagem
da minha filha de 3 anos tratando o modelo com um arco base de controle de
torque. Sem nenhum alicate especial.
Muitos dos
conceitos de Ricketts estão agrupados e organizados no livro desta equipe,
editoriado pela Tota.
De modo que fiquei muito satisfeito em ter passado
estes dias com pessoas tão apaixonadas pelo que fazem e, com tanta naturalidade,
demonstram isso nas atividades e nos seus olhos. Finalizamos a semana com a
certeza que mais uma marca se fez na minha vida profissional e que fiz grandes
amigos. Obrigado ao Professor Clóvis pelos momentos de aprendizado e
descontração e ao Professor Paulo Thomé por sua atenção e dedicação. Estaremos
sempre próximos, pois estamos na mesma estrada e caminhamos para a mesma
direção! Um forte abraço!
Fonte:http://www.ortodontiacontemporanea.com/2012/12/terapia-bioprogressiva-de-ricketts.html