quarta-feira, 17 de julho de 2013

Colorir o aparelho com itens comprados na web é perigoso, alertam dentistas

 
 
 

Reprodução da página do Facebook que comercializa os produtos ortodônticos como a borracha colorida


Uma nova moda vem preocupando os dentistas: o uso, pelos pacientes, de borrachinhas ortodônticas coloridas para aparelhos dentários sem nenhum acompanhamento. E pior: compradas em sites da internet junto com outros produtos voltados para quem usa aparelho. O resultado da "brincadeira" pode ir da perda de dente até o surgimento de doenças.

O aparelho dentário convencional é feito em aço inoxidável graças a sua biocompatibilidade e resistência. Ele é fixado nos dentes com substâncias adesivas adequadas e composto por bandas (em volta de um ou a vários dentes, utilizadas como âncora para o aparelho), fios, elásticos e brakets (peça colada ao dente).

Num tratamento normal, o paciente visita o ortodontista uma vez ao mês para que o aparelho seja "apertado", pois, por meio disso, os dentes gradualmente vão para a posição correta.

Os adeptos da novidade, no entanto, além de não procurarem o profissional para a manutenção, compram as peças pela internet, colocam-nas nos dentes sozinhos em casa e fazem as trocas de fios e elásticos sem terem nenhum preparo para isso.

Trocas

José Luis Bretos, professor e coordenador dos cursos de pós-graduação do NEO (Núcleo de Estudos Odontológicos) e doutor em ciência e saúde da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) explica que todas as vezes que as ligaduras são trocadas é promovida a aplicação de força nos dentes, que, entre outras variáveis, é o que vai provocar a movimentação dos mesmos para a devida correção.

Porém, para que este movimento aconteça, é necessário ocorrer a remodelação da estrutura de suporte, ou seja, do tecido ósseo e gengival. Estes sofrem uma série de modificações para que o dente se movimente. O controle de todo esse processo só pode ser feito pelo especialista para que tudo aconteça dentro do tempo certo e nas condições adequadas.

Assim, trocas frequentes de elásticos significam aplicação de força constante, o que poderá acarretar desde a perda da estrutura de suporte (osso e gengiva) até a perda dos dentes nos locais em que esses elásticos estão apoiados. Somente o especialista está capacitado a reconhecer o momento certo de trocar as ligaduras e qual força deve ser empregada para cada caso.

"Pior ainda é o que pode acontecer com a troca também dos fios ortodônticos: para cada fase do tratamento é recomendado um tipo de liga metálica, com distintas propriedades mecânicas, e só o ortodontista tem a capacidade de, com seu conhecimento embasado principalmente em evidências científicas, determinar qual a liga metálica indicada à fase de tratamento em que o paciente se encontra e suas individualidades", afirma Bretos.


Biossegurança
Outro ponto importante é a qualidade e origem dos produtos comercializados na internet. Os usados em consultório são regulamentados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).  "Pessoas estão comprando esses itens pela internet, até em rede sociais, ou seja, sem controle nenhum", ressalva Bretos, acrescentando: "É importante uma investigação da citotoxicidade (propriedade de uma substância de ser tóxica) desses itens, para se obter informações das suas potencialidades irritantes, pois estarão sendo usados dentro da cavidade oral".

Bretos também lembra que o fio ortodôntico pode até oxidar e os elásticos, se  liberarem substâncias tóxicas,  podem causar irritação e provocar  sangramento gengival. A longo prazo, por efeito cumulativo, podem até causar alterações sistêmicas que podem provocar doenças.

Crosp

Marco Antonio Manfredini, conselheiro e secretário geral do Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) conta que o órgão foi alertado sobre a venda dos produtos na internet pelos próprios usuários e que isso gerou uma denúncia à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"Anunciamos o que acontece à Anvisa, que é o órgão regulador que pode proibir este comércio, porém, nossa intenção é mesmo orientar, pois é uma questão de saúde bucal da população. Pessoas veem e compram porque acham bonito, sem saber que aquilo pode fazer muito mal à sua saúde!", diz.

E, como o colega, alerta que este comportamento pode acarretar sérios danos, desde problemas de natureza gengival até perda óssea: "Se a pessoa usar estes produtos por meses, pode estar fazendo força num elemento dentário e isso pode começar um processo de reabsorção óssea que pode chegar até a perda total do dente".

Manfredini diz que não é contra o uso de elásticos coloridos, por exemplo, desde que sejam colocados no consultório e seu uso seja supervisionado.

Anvisa

Procurada pela reportagem do UOL, a assessoria de imprensa da Anvisa declarou:  "Recebemos o documento do Crosp em 28/06/2013. Informamos que a legislação sanitária brasileira já impõe algumas exigências para as empresas que trabalham com os produtos em tela, que vai desde a necessidade de obtenção de autorização de funcionamento e licença sanitária para as fabricantes ou importadoras destes produtos, até a exigência de registro/notificação de cada produto na Anvisa, mediante a comprovação de aspectos relacionados a segurança e eficácia dos mesmos, comprovados através de estudos específicos. O comércio ilegal é combatido por meio de fiscalização das Visas (Vigilâncias Sanitárias) locais. Se forem pegos [quem comercializa], podem responder judicialmente".

Fonte: uol.com.br

Conheça alguns mitos e verdades sobre o mau hálito

 
 
 



Há diferentes tipos de halitose. VERDADE: existe a halitose esporádica ou fisiológica, que aparece em determinado momento do dia (geralmente logo após o despertar); e a crônica ou patológica, que é persistente e pode incomodar bastante. "Cerca de 85% das pessoas têm a primeira e apenas 15% a segunda. Ambas podem ser tratadas: a eventual com medidas simples de higiene e, se for preciso, orientação individualizada; e a constante com tratamento que mostrará resultados entre três e seis semanas", explica o cirurgião-dentista Hugo Roberto Lewgoy Leia mais Thinkstock



 
 
A pessoa sofre com mau hálito porque não faz uma higiene adequada. VERDADE: na grande maioria dos casos, o mau hálito tem origem na própria boca, principalmente na região localizada entre os dentes (interdental) e também na língua, que é um músculo revestido por papilas gustativas. Nestes locais, vão se acumulando alimentos e restos de células que descamam do epitélio lingual. Resultado: há proliferação de bactérias e fermentação de resíduos com odor desagradável. "A halitose é quase sempre causada pela ação da flora bacteriana natural sobre os itens que ingerimos. Há mais de 600 tipos de bactérias na cavidade oral, muitas delas capazes de produzir gases com cheiro", salienta o cirurgião-dentista Flávio Luposeli Leia mais Reprodução
 
 
 
 

 
 
 
Problemas nas gengivas detonam o cheiro ruim na boca. VERDADE: a prevenção de doenças periodontais, como gengivite e periodontite, é uma das melhores formas de se evitar o mau hálito. Para isso, insiste o dentista Hugo Lewgoy, deve-se usar corretamente a escova interdental. "No espaço entre dois dentes, posicione a escova de forma inclinada em direção à gengiva, junto ao chamado colo do dente. E não é preciso fazer movimentos repetitivos de vai e vem, apenas inserir e remover a peça sem uma escovação forçada. Tudo de forma delicada, com pressão suave. O ideal é fazer isso diariamente. Nos espaços muito apertados, substitua pelo fio dental" Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
O mau hálito é proveniente do estômago. MITO: a halitose proveniente do estômago é uma condição rara, embora a maioria das pessoas acredite ter halitose porque sofre com gastrite. "O que ocorre é que os pacientes com gastrite têm uma redução do fluxo salivar e, consequentemente, maior possibilidade de formação da saburra lingual", explica Hugo Lewgoy, acrescentando que o mau hálito de origem estomacal só é comum em episódios como vômito, regurgitação ou arroto Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
 
Para não ter mau hálito é preciso higienizar os dentes e a língua. VERDADE: a higienização oral não se limita apenas ao hábito de escovar os dentes. "A utilização de escovas interdentais e de raspadores plásticos para a língua são imprescindíveis", insiste Hugo Lewgoy. Os limpadores linguais, por exemplo, precisam ser utilizados diariamente para remoção da saburra: eles podem ser duplos (com duas lâminas) ou simples (com uma lâmina), com a parte ativa mais estreita ou mais larga, com ou sem ranhuras. "É bom frisar que o movimento de limpeza deve seguir da região posterior para a anterior, sem muita pressão para não causar ferimentos. Esta é a ação mais importante e efetiva para combater o mau hálito e as diferenças poderão ser notadas logo após as primeiras aplicações". Apesar de existirem várias causas para o mau odor oral, cerca de 60, acredita-se que 90% dos casos são consequência de restos alimentares "esquecidos" na boca, conforme revela Flávio Luposeli. Para uma higienização mais profunda, a única forma de remover a placa bacteriana e o acúmulo de tártaro é com raspagem e polimento realizado por profissional especializado Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
Jejum prolongado altera o hálito. VERDADE: ficar muito tempo sem comer provoca um mecanismo semelhante ao gerado no período de sono. "O corpo precisa produzir energia constantemente e, em períodos de jejum, há pouca glicose disponível como combustível. O organismo passa, então, a queimar gorduras, o que leva à produção de corpos cetônicos, substâncias com odor forte que são eliminadas pelos pulmões", explica Flávio Luposeli. "A privação de comida também aumenta a formação da saburra lingual porque, durante a alimentação, o ato de deglutição e a própria passagem de resíduos pela língua auxiliam na remoção mecânica dessa placa bacteriana", diz Hugo Lewgoy Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
Enxaguatório bucal é bom para combater o cheiro ruim na boca. PARCIALMENTE VERDADE: a maioria dos produtos existentes no mercado não tem um efeito positivo sobre o transtorno. "E se o enxaguatório tiver álcool em sua formulação, agravará o problema devido ao ressecamento que provoca, aumentando a descamação celular, diminuindo o fluxo salivar e favorecendo a formação da saburra lingual", adverte Maurício Duarte da Conceição. Entretanto, dependendo da formulação do produto, é possível que tenha propriedades para combater o mau hálito. Mas o uso deve ser bem restrito, e preferencialmente prescrito por um dentista, pois só funcionará em casos específicos
 
 
 
 
 
 
 
O mau hálito é um problema sem cura. MITO: o distúrbio tem tratamento em aproximadamente 100% dos casos. "Porém, é essencial entender que, para não ter mais halitose, o indivíduo terá que adotar novos hábitos de higiene, de alimentação e de vida, para sempre", alega Maurício Duarte. O acompanhamento e a orientação de um cirurgião-dentista especializado não devem ser dispensados. "Em casos mais graves, atingir a cura pode demorar um pouco, porém, sempre existe a possibilidade de controle do problema durante a fase de tratamento. Desde que diagnosticado e cuidado corretamente, ele será totalmente eliminado", garante Hugo Lewgoy. Leia mais Shutterstock
 
 
 
 
 
Balas e chicletes disfarçam o distúrbio. MITO: eles mascaram o mau hálito por períodos muito curtos e algumas vezes até agravam o problema. "Por exemplo, produtos que contenham açúcares acabam servindo como fonte de energia para os micro-organismos responsáveis pela halitose", salienta Hugo Lewgoy. A automedicação e o emprego de fórmulas caseiras também devem ser evitados Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
Quem trata a disfunção é o dentista. VERDADE: o diagnóstico deve ser realizado pelo cirurgião-dentista por meio da história clínica do paciente com a aplicação de uma anamnese detalhada, questionário de perguntas, avaliação de sintomas. A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dental, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual. Os métodos para o diagnóstico são modernos, com aparelhos que medem desde o fluxo salivar e o hálito até a quantidade de compostos sulfurados voláteis (CSV) na boca. "Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção de outros médicos, como otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psiquiatra e psicólogo", diz Maurício Duarte da Conceição Leia mais Divulgação






 
 
 
Estresse causa o distúrbio. VERDADE: o nervosismo é um dos principais responsáveis pela halitose, pois o fator emocional pode ter relação direta com a diminuição ou até interrupção do fluxo salivar. "A falta de salivação e a boca seca (xerostomia) aumentam a descamação das mucosas, diminuem a autolimpeza da boca e favorecem a halitose pela maior liberação dos compostos sulfurados voláteis", destaca o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy. "A atividade das glândulas salivares depende, entre outros fatores, do equilíbrio do sistema nervoso central", completa o dentista Flávio Luposeli, acrescentando que pessoas estressadas em geral têm alimentação desbalanceada e intervalos muito longos entre as refeições, agravando o quadro. "É possível que tais indivíduos sofram, ainda, do que chamamos de antiperistaltismo esofágico: parte da saliva engolida volta para a parte de trás da língua e ali permanece grudada, facilitando a aderência de células mortas e restos alimentares" Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
Há pastas de dente que resolvem o problema. MITO: elas são apenas coadjuvantes na higiene da boca e, da mesma forma que os antissépticos, oferecem uma sensação momentânea de hálito fresco e agradável. Porém, tal efeito se perde em um curto espaço de tempo Leia mais Rafael Hupsel/Folhapress
 
 
 
 
 
 
Se eu sinto gosto ruim na boca, é porque estou com mau hálito. MITO: "Na halitose patológica, normalmente o portador não percebe o problema porque as células olfatórias se adaptam ao odor por tolerância. Quer dizer, em pouco tempo o paciente se acostuma ao próprio mau hálito e não consegue reconhecê-lo sozinho", assegura Hugo Lewgoy, enfatizando que é fundamental procurar um profissional de confiança e falar abertamente sobre a questão Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
A alimentação interfere no odor da boca. VERDADE: o mau hálito pode ocorrer de forma transitória com a ingestão de carnes muito gordurosas, frituras, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola e pimentas. "No caso do alho, um dos gases produzidos pela digestão é absorvido pela circulação sanguínea, sendo eliminado pelos pulmões. Por isso, após a ingestão, o hálito ruim permanece por horas mesmo após a escovação", explica Flávio Luposeli. "É recomendável dar preferência ao leite desnatado e ao queijo branco ou ricota, evitando-se bebidas alcoólicas e fumo durante o tratamento. E, ainda, ingerir água e carboidratos", completa o dentista Hugo Lewgoy. Refeições ricas em cenoura, maçã e outros itens fibrosos auxiliam na autolimpeza dos dentes e da linha das gengivas Leia mais Getty Images
 
 
 
 
 
 
A melhor forma de saber se tenho hálito ruim é perguntando a alguém próximo. VERDADE: um parente próximo ou um amigo verdadeiro podem ajudar, revelando o transtorno para quem o tem. "Mas é bom procurar um profissional sério e de confiança, que não dará conotação pejorativa à consulta", aconselha o dentista Hugo Lewgoy. "Vale perguntar para um confidente em diferentes horários ao longo do dia", completa Maurício Duarte da Conceição Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
 
A falta de saliva na boca é um dos fatores que provocam o problema. VERDADE: a diminuição ou parada total da salivação está diretamente relacionada à existência de halitose. "Nestes casos, será necessário algum tratamento que restabeleça o fluxo salivar e/ou utilização de substâncias lubrificantes que se comportam como uma saliva artificial", diz o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy. "O ressecamento bucal pode ser detonado por inúmeros fatores como ronco, respiração bucal, obstrução nasal e estresse excessivo e contínuo. E, ainda, como efeito colateral de remédios do tipo ansiolíticos, antidepressivos, moderadores de apetite, calmantes, anti-hipertensivos e antialérgicos", complementa Flávio Luposeli Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
 
Há pessoas que sofrem de halitofobia: medo extremo de sofrer de mau hálito. VERDADE: o curioso em relação ao mau hálito é que os portadores não conseguem perceber o odor desagradável que exalam, observa o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy. São os outros que notam e ficam constrangidos em avisar ou, em alguns casos, acabam dando alguma conotação pejorativa ao fato. "A falta de cuidado com a higiene oral na idade escolar, aliada ao emprego de apelidos relacionados ao mau hálito, também detonam esta condição de halitofobia". Também pode ocorrer a halitose psicogênica, ou seja, aquela em que o indivíduo acha que tem a disfunção, mas, na realidade, não a apresenta. Em ambos os casos, o acompanhamento psicológico é fundamental Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
 
O mau hálito pode provocar muitos problemas emocionais. VERDADE: a simples presença de mau hálito, apesar de não ter grandes repercussões clínicas para o indivíduo, pode provocar prejuízos emocionais. Os mais comumente relatados são insegurança ao se aproximar das pessoas, depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso e à gargalhada, ansiedade, baixo desempenho profissional e debilidade da autoestima. O dentista Maurício Duarte conta que mais de 60% dos pacientes que buscam tratamento em sua clínica têm alterações severas de comportamento, com prejuízos para a vida social, profissional e afetiva. "Quanto mais tempo a pessoa sofre com o mal sem encontrar uma solução definitiva, mais estes problemas se agravam. O ideal é que o tratamento contemple a resolução da halitose em si e também a segurança, para que se recupere espontaneidade e naturalidade ao falar, autoconfiança e qualidade de vida" Leia mais Thinkstock
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: uol.com.br
 

sábado, 6 de julho de 2013

Não é de morrer de tanta felicidade?

 
Mecância seccional com uso da secção ( em "Z") superior.Quatro meses de uso.Paciente muito colaborador.
 
 
Era assim...
 
 
 
Esta assim...
 
 
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olha quem veio me visitar!Como não se apaixonar?

 
 
 
 
 
 
 

Celebridades aderem à lente de contato para os dentes



Os sorrisos das celebridades são branquinhos, alinhados, perfeitos. Mas, muitas delas têm um segredo: lentes de contato para os dentes. Assim que são conhecidas as facetas ultrafinas de porcelana usadas para transformar sorrisos. Elas são colocadas sobre os dentes, na maioria das vezes sem precisar desgastá-los. É o sorriso perfeito instantâneo, sem precisar passar por anos de tratamento. Dizem por aí que astros como Tom Cruise, Zac Efron  e George Clooney lançaram mão da técnica.




 

Especialistas indicam essa solução para manchas, dentes encavalados, gastos, com rachaduras ou para fechar espaços entre os dentes. O especialista em odontologia estética Rafael Puglisi, do Instituto Guy Puglisi Griffe do Sorriso, garante que as facetas podem durar de 15 a 20 anos. “Só não indicamos as lentes de contato para pacientes que roem unha, mordem ponta de caneta, pois esses hábitos podem diminuir a vida útil da faceta para cinco anos”, diz.
 
 
 

 

O custo para um único dente varia entre R$ 1 mil a R$ 4 mil. No entanto, com os avanços na área de odontologia estética, as facetas são feitas com materiais muitos mais resistentes. As de di-silicato de lítio medem apenas 0,3 mm e são 400 vezes mais resistentes das feitas com outros materiais. “Trazemos essas facetas dos Estados Unidos que são mais sofisticadas e não correm nenhum risco de fratura”, afirma Rafael.
 
 
 
 

 

Entre a avaliação do dentista e o sorriso perfeito, o especialista prevê apenas duas semanas de tratamento. Um programa de computador simula o resultado, assim o paciente já sai entusiasmado com o que está por vir. Para deixar a disposição dos dentes mais harmônica possível, às vezes é preciso fazer uma plástica gengival, e então o prazo de tratamento aumenta para 20 dias. A parte boa é que a anestesia é feita por microprocessador que só dispersa algumas gotas de anestésico no local. “Tivemos reações muito positivas dos pacientes ao passarem por esse processo anestésico que é sem dor e sem trauma”, conta Puglisi.
 
 
 
 

 

Quanto à higiene, vida normal. Consulta no dentista de seis em seis meses, escovação diária depois das refeições, e lembrar-se do fio dental e limpador de línguas. De resto, é só curtir o sorriso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: saúde.terra.com.br